Em participação no programa "Roda Viva", da TV Cultura, presidente do
PT, Rui Falcão, afirmou que o "volta, Lula" é "natural" pelos índices de
aprovação do ex-presidente e por sua importância no partido, mas disse
que o Brasil tem uma presidente da República que dá conta do recado.
Quanto a seu vice, disse que o partido não pretende substituir Michel
Temer (PMDB) na disputa do próximo ano. No entanto, defendeu a reforma
política no Brasil como forma de prevenir questionamentos éticos em
relação ao seu principal aliado
247 – Em participação ontem no programa "Roda Viva",
da TV Cultura, o presidente do PT, Rui Falcão, descartou novamente a
volta do ex-presidente Lula à disputa de 2014.
Ele afirmou que o "volta, Lula" é "natural" pelos índices de
aprovação do ex-presidente e por sua importância no partido, mas disse
que o movimento "não tem correspondência no sentimento dele [Lula] nem
no círculo do PT".
"Nossa candidata é a companheira Dilma", concluiu.
Ao ser questionado sobre o silêncio de Lula após a onda de protestos
iniciada no país em junho, Falcão justificou dizendo que o ex-presidente
já tinha viagens agendadas à África e à Europa na primeira semana de
julho e que não havia motivo para desmarcar os compromissos.
"Temos uma presidenta da República que dá conta do recado. Ele não precisa ficar tutelando o tempo todo", afirmou o dirigente.
O dirigente declarou também que o PT não pretende substituir o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), na disputa do próximo ano. No
entanto, defendeu a reforma política no Brasil como forma de prevenir
questionamentos éticos em relação ao seu principal aliado, o PMDB.
Ao ser perguntado durante o programa
"Roda Viva", da TV Cultura, sobre o incômodo causado por manifestações
recorrentes em junho contra políticos do partido aliado, como o
governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, e o presidente do Senado,
Renan Calheiros, Falcão atribuiu a principal aliança do PT ao formato do
sistema político atual, e não à uma aliança programática:
"Seria melhor fazer uma reforma política do sistema eleitoral para
que a gente tivesse condições de eleger de outras maneiras, com maioria
programática e que não estivéssemos sujeitos a esse tipo de
questionamento. Por isso defendo a reforma política", disse Falcão.
Quanto ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) acredita que
não saia candidato em 2014 e defende a união da base aliada pela
reeleição de Dilma.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/108671/Falc%C3%A3o-Nossa-candidata-%C3%A9-a-companheira-Dilma.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário