Por Cadu Amaral, em seu blog:
Que os atos que aconteceram e acontecem no país foram tomados por pautas da direita brasileira todo mundo sabe e a cada dia essa máscara cai. A coisa feita em papel couché, Veja, publicou em sua última edição, nas páginas amarelas, entrevista com “a voz que emerge das ruas”. Na tentativa tresloucada de pôr essas manifestações contra o governo federal, ela transformou um dublê da Rede Globo em nova “cara pintada”. Maycon Freitas foi alçado a liderança das manifestações no Rio de Janeiro.
Na entrevista, Maycon Freitas disse que nunca mais votará no PT novamente. Tudo parte da versão moderna do “mar de lama” que sempre se abateu na mídia quando governos de caráter trabalhistas se instauraram no Brasil. Foi assim com Getúlio, Juscelino, João Goulart, Lula e agora, Dilma.
Ninguém é louco de afirmar que corrupção não existe, mas o é – ou é conivente com a armação – de que ela surgiu ou começou a partir de 2003. Mas é evidente que o combate a ela aumentou e muito nos últimos anos. Se não fosse, jamais o banqueiro Daniel Dantas teria sentido o frio do metal das algemas da Polícia Federal.
Além de funcionário da Globo, aquela que apoiou a ditadura e no impresso do império midiático, no dia dois de abril, afirmou ressurgir a democracia com o golpe de 1964, Maycon é de extrema direita. O Com texto livre, Blog na internet, daqueles bem “sujos”, encontrou pérolas em seu perfil do Facebook como “Bandido bom é bandido morto e, Marcelo Freixo, vai dar meia hora de cu com o relógio parado e chupar um canavial de rola, seu filho da puta. Direitos humanos é o caralho, seu FROUXOOOOO!”. E adivinhem quem é o seu herói. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Barbosa, aliás, é o herói de boa parte dos moralistas de plantão. E como tudo que é sólido se desmancha no ar, ele tem um filho empregado na “poderosa”, no programa do Luciano Huck, o bom moço que não cumpre lei.
JB também usou avião oficial para assistir a final da Copa das Confederações no Maracanã. E ficou em qual camarote? Quem acertar ganha pirulito.
Isso mesmo, no camarote do casal Huck. Mas a indignação de quem se queixou sobre o fato de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves usarem avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para os mesmos fins, passa ao largo sobre Barbosa. Um viva para o moralismo seletivo da coxiníssima classe média.
A mistura entre público e privado no Brasil vem desde os tempos de colônia. Até as eleições são privadas. É isso que o financiamento privado de campanha faz: privatiza a política.
Para arrematar a solidez da voz das ruas desmanchando-se no ar, o bloqueio de estradas por caminhoneiros foi articulada pelos patrões. O nome dessa prática é lockout e é ilegal no Brasil. Tudo para manter o clima de “mar de lama” para fermentar a campanha do “contra tudo que está aí”. Essencialmente é uma campanha contra a melhoria de vida de milhões de brasileiros.
As insatisfações sinceras que surgiram nessas manifestações devem ser ouvidas. Mas todas elas convergem no problema de representação política e a influência que sofre do poder econômico. Por isso, essas mesmas vozes do “mar de lama” são contra a participação popular na reforma política. Se as pessoas não estiverem nas ruas exigindo participar dela, ou não sai ou vai ser esse Congresso que aí está que vai fazer. Se constituinte exclusiva não deve acontecer, o plebiscito popular sim!
Agora pega o pirulito que você ganhou acima, chupa ele e, ou chora ou pensa em um jeito de fazer valer a vontade popular na reforma política.
Que os atos que aconteceram e acontecem no país foram tomados por pautas da direita brasileira todo mundo sabe e a cada dia essa máscara cai. A coisa feita em papel couché, Veja, publicou em sua última edição, nas páginas amarelas, entrevista com “a voz que emerge das ruas”. Na tentativa tresloucada de pôr essas manifestações contra o governo federal, ela transformou um dublê da Rede Globo em nova “cara pintada”. Maycon Freitas foi alçado a liderança das manifestações no Rio de Janeiro.
Na entrevista, Maycon Freitas disse que nunca mais votará no PT novamente. Tudo parte da versão moderna do “mar de lama” que sempre se abateu na mídia quando governos de caráter trabalhistas se instauraram no Brasil. Foi assim com Getúlio, Juscelino, João Goulart, Lula e agora, Dilma.
Ninguém é louco de afirmar que corrupção não existe, mas o é – ou é conivente com a armação – de que ela surgiu ou começou a partir de 2003. Mas é evidente que o combate a ela aumentou e muito nos últimos anos. Se não fosse, jamais o banqueiro Daniel Dantas teria sentido o frio do metal das algemas da Polícia Federal.
Além de funcionário da Globo, aquela que apoiou a ditadura e no impresso do império midiático, no dia dois de abril, afirmou ressurgir a democracia com o golpe de 1964, Maycon é de extrema direita. O Com texto livre, Blog na internet, daqueles bem “sujos”, encontrou pérolas em seu perfil do Facebook como “Bandido bom é bandido morto e, Marcelo Freixo, vai dar meia hora de cu com o relógio parado e chupar um canavial de rola, seu filho da puta. Direitos humanos é o caralho, seu FROUXOOOOO!”. E adivinhem quem é o seu herói. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Barbosa, aliás, é o herói de boa parte dos moralistas de plantão. E como tudo que é sólido se desmancha no ar, ele tem um filho empregado na “poderosa”, no programa do Luciano Huck, o bom moço que não cumpre lei.
JB também usou avião oficial para assistir a final da Copa das Confederações no Maracanã. E ficou em qual camarote? Quem acertar ganha pirulito.
Isso mesmo, no camarote do casal Huck. Mas a indignação de quem se queixou sobre o fato de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves usarem avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para os mesmos fins, passa ao largo sobre Barbosa. Um viva para o moralismo seletivo da coxiníssima classe média.
A mistura entre público e privado no Brasil vem desde os tempos de colônia. Até as eleições são privadas. É isso que o financiamento privado de campanha faz: privatiza a política.
Para arrematar a solidez da voz das ruas desmanchando-se no ar, o bloqueio de estradas por caminhoneiros foi articulada pelos patrões. O nome dessa prática é lockout e é ilegal no Brasil. Tudo para manter o clima de “mar de lama” para fermentar a campanha do “contra tudo que está aí”. Essencialmente é uma campanha contra a melhoria de vida de milhões de brasileiros.
As insatisfações sinceras que surgiram nessas manifestações devem ser ouvidas. Mas todas elas convergem no problema de representação política e a influência que sofre do poder econômico. Por isso, essas mesmas vozes do “mar de lama” são contra a participação popular na reforma política. Se as pessoas não estiverem nas ruas exigindo participar dela, ou não sai ou vai ser esse Congresso que aí está que vai fazer. Se constituinte exclusiva não deve acontecer, o plebiscito popular sim!
Agora pega o pirulito que você ganhou acima, chupa ele e, ou chora ou pensa em um jeito de fazer valer a vontade popular na reforma política.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/os-herois-que-emergem-da-veja-e-globo.html
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