Manifestação no centro de São Paulo muda posição e adota o "Fora, Alckmin!"
Manifestação no centro da capital não teria como foco o governador paulista,
mas bandeira foi levantada no ato
Com faixas e cartazes contra o governador Geraldo Alckmin
, a organização da manifestação do sindicatos dos Metroviários de São
Paulo, ligado ao PSTU, ajustou a posição do protesto em relação a
cobrança sobre a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) para investigar os desvios por um suposto cartel que atuaria no
Metrô e CPTM.
Até ontem, o movimento, que conta com a organização do
Movimento Passe Livre (MPL), era contra a inclusão do pedido de CPI na
pauta da manifestação. Eles chegaram a negar um pedido do PT de inclusão
na carta que será entregue na Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Mas a posição mudou nesta quarta-feira.
Renan Truffi/iG São Paulo |
Essa é a primeira manifestação convocada pelo MPL em São Paulo desde a série de protestos organizados pelo grupo no mês de junho
"Nunca fomos contra a CPI, só achamos que só a
comissão não resolve", disse o presidente nacional do PSTU, José Maria
de Almeida, durante o protesto.
De acordo com o presidente do sindicato dos Metroviários
do Estado de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, a situação ideal
é que exista mobilizações populares que forcem tanto Ministério Público
(MP) Estadual, responsável por dezenas de ações sobre o caso, quanto a
Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), caso seja instalada a CPI, a
investigar efetivamente os desvios.
"O problema não é a CPI. E essa assembleia domindada pelo PSDB e pelo governo onde tudo acaba em pizza. Acreditamos que só pressão popular pode levar a punição dos culpados e a devolução do dinheiro roubado. Seja com uma CPI, seja por meio do Ministério Público", afirmou.
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