Documentos investigados pela Justiça de Munique mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel e a fraude contra
os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002, durante o primeiro
mandato de Geraldo Alckmin (PSDB). Trata-se dos irmãos Arthur e Sérgio
Teixeira, que eram proprietários das empresas Procint e Constech
247 – A Siemens pagou pelo menos 8 milhões de euros,
o equivalente a R$ 24,4 milhões, a dois representantes de funcionários
públicos brasileiros, no esquema de corrupção em contratos públicos no
Brasil.
O caso brasileiro, segundo a Justiça alemã, ajudou a comprovar o esquema internacional de corrupção da multinacional.
De acordo com o Estadão, documentos investigados em Munique mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel
e a fraude contra os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002,
durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin (PSDB). Trata-se dos
irmãos Arthur e Sérgio Teixeira - este já morto. Eles eram proprietários
das empresas Procint e Constech.
Na investigação da Justiça alemã sobre a Siemens, a procuradora
alemã, Hildegard Baeumler-Hoesl, constatou que o dinheiro enviado ao
Brasil entrava no País por meio de contas abertas no Uruguai. Em
Montevidéu, consultorias recebiam o dinheiro da Siemens, antes de
transferir os recursos para as contas dos brasileiros.
O Tribunal de Munique não revelou os nomes dos brasileiros acusados.
No total, a Siemens pagou US$ 1,3 bilhão em subornos no mundo. O caso
envolveu mais de 300 agentes públicos e 4,2 mil transações suspeitas na
Argentina, Bangladesh, Brasil, China, Grécia, Hungria, Indonésia,
Israel, Itália, Malásia, Nigéria, Noruega, Polônia, Rússia e Vietnã. A
Siemens pagou nos EUA multa de US$ 800 milhões e na Alemanha, de US$
533,6 milhões.
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/110852/Propina-da-Siemens-no-Brasil-foi-de-R$-244-mi.htm
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