O TERROR DO NORDESTE
Nunca imaginei eu escrever aqui(e nem em
lugar nenhum) dando razão a Collor de Mello, mas diante da covardia dos
deputados e senadores do PT só me resta dar razão ao senador
alagoano.Triste fim o do PT.Bando de covardes!
O senador Fernando Collor (PTB-AL) segue firme na tentativa de ouvir o
procurador-geral da República no Congresso Nacional. Depois de ver
negado por Roberto Gurgel o convite para debater a "confluência das
atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da
Polícia Federal", o senador decidiu enviar ao presidente do Senado, José
Sarney (PMDB-AP), uma representação contra Gurgel. Collor vem tentando
convocar o procurador-geral ao Congresso desde o início da CPI do
Cachoeira.
Presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades
de Inteligência, Collor conseguiu aprovar um convite a Gurgel em
audiência do último dia 12 (relembre).
Como nenhum procurador da República pode ser convocado, a não ser por
uma comissão parlamentar de inquérito, caberia a Gurgel decidir sobre
sua ida ao Senado. Em resposta ao convite, o procurador-geral alegou
"compromissos inadiáveis assumidos anteriormente", que impediriam seu
comparecimento à reunião da comissão desta terça-feira.
Para Collor, no entanto, o procurador-geral "desdenha" do Senado ao se
recusar a dar explicações a comissão do Senado e comete, também, crime
de prevaricação. Segundo o senador, o "descaso" da autoridade máxima do
Ministério Público da União para com o Poder Legislativo levou-o a
questionar se o "excesso de poderes" atribuído ao Ministério Público não
teria provocado "um excesso de prepotência por parte de alguns de seus
integrantes". Ainda segundo o presidente da comissão, "não têm sido
raros" os casos que promotores e procuradores "abusam de suas
atribuições constitucionais motivados por condutas egocêntricas e
arbitrárias".
"No caso do procurador-geral da República, ele demonstra a sua fragilidade moral e funcional, algo como um covarde,
mostra que deve, porque teme enfrentar uma comissão mista de controle
de atividades de inteligência. Sua manobra para aqui não comparecer é
uma confissão de culpa, culpa de quem chantageia, de quem faz pressão e
prevarica", afirmou Collor.
Representação
Na representação anunciada por Collor durante a reunião, o senador
afirma que Gurgel prevaricou ao "sobrestar" a Operação Vegas, da Polícia
Federal, destinada a apurar o vazamento de informações sigilosas sobre
uma operação contra a exploração ilegal de jogos de azar em Goiás. Para o
senador, essa atitude já poderia implicar crime de responsabilidade.
Collor observa ainda, na representação, que "fica evidente o vazamento
de informações sigilosas por parte do Chefe do Ministério Público da
União", como teria sido constatado nos depoimentos de procuradores e
delegados federais perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
mista que investigou as atividades de Carlos Cachoeira, acusado de
conduzir rede de jogos ilegais em Goiás.
O senador acusa, em seguida, o procurador-geral de utilizar-se de seu
cargo para "atender a interesses pessoais e beneficiar amigos, colaborar
com os meios na divulgação de informações sob segredo de justiça e,
pior, usar das informações em seu poder para fazer pressão e chantagem
até contra autoridades com prerrogativa de foro".
Ao final da representação, o presidente da comissão acusa o procurador
de "crime de responsabilidade e delito de prevaricação, associados à
violação de segredo". Por meio do documento, ele solicita ao presidente
do Senado "adotar providências para a aplicação das sanções e
reprimendas legais cabíveis no caso concreto".
Com Agência Brasil e Agência Senado
http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2012/12/collor-gurgel-e-covarde-chantageia-e.html
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