No primeiro dia dos blocos de meia-hora no horário eleitoral na TV para os candidatos a prefeito, o programa de Fernando Haddad (PT-SP) acertou em cheio na forma e no conteúdo. De longe foi a melhor, deixando os outros comendo poeira.
A linguagem foi dinâmica e vibrante. Fugiu da mesmice. Foi direto ao ponto. Foi a cara de São Paulo, mas do lado positivo da metrópole. Criticou as mazelas no transporte, moradia, saúde e educação sem ser chato, nem pessimista, pelo contrário, foi otimista ao mostrar que a vida na cidade dá melhorar muito, assim como a vida dentro de casa melhorou durante o governo Lula para a grande maioria dos brasileiros.
Como não poderia deixar de ser, o presidente Lula apareceu com Haddad em frente ao museu do Ipiranga, garantindo o seu apoio. Quem estava procurando o candidato mais preparado, encontrou Haddad.
A comunicação também foi muito feliz no formato e na linguagem, bem feita e inclusiva, porque foi agradável para todas as classes sociais, da classe média à periferia. Foi jovial, para todas as idades.
A segunda melhor propaganda foi de Chalita (PMDB), mas o formato foi o de qualquer programa político convencional, e faltou mais conteúdo que o diferencie. O programa errou ao colocar Michel Temer como principal apoio num primeiro programa. Temer não é Lula para transmitir votos, e deveria aparecer só mais à frente.
A propaganda de Russomanno (PTB) errou feio e foi a que pior aproveitou o horário. Embromou sem dizer a que veio, e colocou o vice Luiz Flávio D'urso (do CANSEI) a maior parte do tempo contando uma surrada parábola do sábio e do passarinho. Pareceu que o candidato a prefeito é D'Urso, e Russomanno precisa ser "poupado" no horário eleitoral para não se desgastar.
Soninha (PPS) pedalou (literalmente, numa bicicleta), mas não saiu do lugar, nem chegou a lugar nenhum.
Quanto à José Serra... coitado do marqueteiro! Começou pela "vigésima" eleição seguida dizendo que Serra nasceu na Mooca e que é o mais preparado. Ninguém merece.
Bem que tentou fazer o que pode: escondeu Kassab, escondeu bastante o próprio Serra para evitar aumento da rejeição, gastando o tempo com musiquinhas e cenas aéreas, escondeu que as obras do Metrô são insuficientes a ponto da rede ser curta e dos passageiros andarem como sardinhas em lata, além de serem fonte de acidentes e escândalos de corrupção. Escondeu que Serra promete resolver a saúde, mas há 14 anos ocupa cargos na área sem ter resolvido nada. Colocou Serra se justificando, jurando (de novo) que não vai abandonar a prefeitura. Se fosse outro candidato a propaganda teria sido razoável. Mas com Serra, não tem marqueteiro que salve.
A linguagem foi dinâmica e vibrante. Fugiu da mesmice. Foi direto ao ponto. Foi a cara de São Paulo, mas do lado positivo da metrópole. Criticou as mazelas no transporte, moradia, saúde e educação sem ser chato, nem pessimista, pelo contrário, foi otimista ao mostrar que a vida na cidade dá melhorar muito, assim como a vida dentro de casa melhorou durante o governo Lula para a grande maioria dos brasileiros.
Como não poderia deixar de ser, o presidente Lula apareceu com Haddad em frente ao museu do Ipiranga, garantindo o seu apoio. Quem estava procurando o candidato mais preparado, encontrou Haddad.
A comunicação também foi muito feliz no formato e na linguagem, bem feita e inclusiva, porque foi agradável para todas as classes sociais, da classe média à periferia. Foi jovial, para todas as idades.
A segunda melhor propaganda foi de Chalita (PMDB), mas o formato foi o de qualquer programa político convencional, e faltou mais conteúdo que o diferencie. O programa errou ao colocar Michel Temer como principal apoio num primeiro programa. Temer não é Lula para transmitir votos, e deveria aparecer só mais à frente.
A propaganda de Russomanno (PTB) errou feio e foi a que pior aproveitou o horário. Embromou sem dizer a que veio, e colocou o vice Luiz Flávio D'urso (do CANSEI) a maior parte do tempo contando uma surrada parábola do sábio e do passarinho. Pareceu que o candidato a prefeito é D'Urso, e Russomanno precisa ser "poupado" no horário eleitoral para não se desgastar.
Soninha (PPS) pedalou (literalmente, numa bicicleta), mas não saiu do lugar, nem chegou a lugar nenhum.
Quanto à José Serra... coitado do marqueteiro! Começou pela "vigésima" eleição seguida dizendo que Serra nasceu na Mooca e que é o mais preparado. Ninguém merece.
Bem que tentou fazer o que pode: escondeu Kassab, escondeu bastante o próprio Serra para evitar aumento da rejeição, gastando o tempo com musiquinhas e cenas aéreas, escondeu que as obras do Metrô são insuficientes a ponto da rede ser curta e dos passageiros andarem como sardinhas em lata, além de serem fonte de acidentes e escândalos de corrupção. Escondeu que Serra promete resolver a saúde, mas há 14 anos ocupa cargos na área sem ter resolvido nada. Colocou Serra se justificando, jurando (de novo) que não vai abandonar a prefeitura. Se fosse outro candidato a propaganda teria sido razoável. Mas com Serra, não tem marqueteiro que salve.
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