A reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital – clique para ler “Leandro e a Carta pegam a Veja – Temer e a Globo deixam ?” – informa:
A reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital – clique para ler “Leandro e a Carta pegam a Veja – Temer e a Globo deixam ?” – informa:
“Na próxima terça-feira, dia 14, o deputado Dr. Rosinha, do PT do Paraná, irá ao plenário da CPI do Cachoeira fazer o que ninguém teve coragem de fazer até agora: enfrentar a mídia” (aqui chamada de PiG (*).
“Com base em um documento preparado a partir de todo o material enviado à Comissão pela Polícia Federal, o parlamentar vai apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília.”
“O parlamentar tem em mãos um quadro completo das ligações escusas do jornalista e da semanal da Editora Abril com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Um relicário de quase uma centena de interceptações telefônicas feitas pela Policia Federal nas operações Vegas, de 2009 (aquela que conferiu ao brindeiro Gurgel a acusação de “prevaricador” e “chantagista”- PHA) e Monte Carlo, realizada em 29 de fevereiro deste ano.”
“A conclusão é devastadora.”
A reportagem de Leandro reproduz um diálogo entre Poli – também conhecido na quadrilha como o “Caneta” – e Carlinhos, em que o “Caneta” pede:
“Como é que eu levanto umas ligações aí do Jovair Arantes, deputado (do PTB de Goiás) ?
Diz Cachoeira: “Vamos ver, uai.”
“Na próxima terça-feira, dia 14, o deputado Dr. Rosinha, do PT do Paraná, irá ao plenário da CPI do Cachoeira fazer o que ninguém teve coragem de fazer até agora: enfrentar a mídia” (aqui chamada de PiG (*).
“Com base em um documento preparado a partir de todo o material enviado à Comissão pela Polícia Federal, o parlamentar vai apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília.”
“O parlamentar tem em mãos um quadro completo das ligações escusas do jornalista e da semanal da Editora Abril com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Um relicário de quase uma centena de interceptações telefônicas feitas pela Policia Federal nas operações Vegas, de 2009 (aquela que conferiu ao brindeiro Gurgel a acusação de “prevaricador” e “chantagista”- PHA) e Monte Carlo, realizada em 29 de fevereiro deste ano.”
“A conclusão é devastadora.”
A reportagem de Leandro reproduz um diálogo entre Poli – também conhecido na quadrilha como o “Caneta” – e Carlinhos, em que o “Caneta” pede:
“Como é que eu levanto umas ligações aí do Jovair Arantes, deputado (do PTB de Goiás) ?
Diz Cachoeira: “Vamos ver, uai.”
Quem transformava o detrito sólido de maré baixa da Veja em Chanel # 5 ?, amigo navegante ?
Eram os filhos do Roberto Marinho – que não tem nome próprio – pelas mãos daquele que Collor chamaria de “rabiscador”, produtor de “cacarias”: o Ali Kamel.
Os telejornais da Globo eram o destino final da obra da “cambada”- para usar outra expressão de Collor.
Carlinhos e o Caneta tramavam, publicavam na Veja, e a Globo dava um “up”, com a deterioração da credibilidade de profissionais como o Bonner, a Fátima, o Chico, entre outros.
(O William Traaack, como diria dona Guilhermina, é irrecuperável.)
O desassombro do Dr. Rosinha, portanto, não é apenas chamar o Caneta para a forca.
Significa chamar também o Rupert Civita, o Fabio Barbosa, os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) e, ultima ratio, o Kamel.
Porque o diretor da Época (da Globo), em Brasília, êmulo do Caneta, já dançou, pelo mesmo motivo: ele era “assim” com o Carlinhos.
Agora, na terça-feira, a onça vai beber água.
Vamos ver se o PT vota a convocação do Caneta – e, portanto, de seu patrão, o Murdoch, dos filhos do Roberto Marinho e do Kamel, numa sequencia inevitável.
Vamos ver a valentia do PT contra a Globo.
Vamos ver se o PMDB vota.
Os liderados pelo Temer, que fez o “pacto do abafa” com os filhos do Roberto Marinho.
Vamos ver se o Miro Teixeira vota.
O interessante é que o Miro, o Eduardo Cunha, o Henrique Alves, o Alvaro Dias, aquele Gigante do Orçamento, o Sergio Guerra – todos eles poderiam e ainda podem ser vítimas de um Caneta da Veja: “levanta aí umas ligações do Miro”; “vamos revisitar a CPI dos Gigantes do Orçamento”…
Vamos ver, uai.
Como é que eles se comportarão na terça-feira ?
Qual a “liberdade de imprensa” que o Miro defende e defendeu – com brilho -, ao propor no Supremo o fim da Lei de Imprensa.
Qual liberdade, Miro ?
De grampear parlamentar ?
Foi pela liberdade do Caneta que você lutou, Miro ?
Do Kamel, o empacotador de detrito solido de maré baixa ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Eram os filhos do Roberto Marinho – que não tem nome próprio – pelas mãos daquele que Collor chamaria de “rabiscador”, produtor de “cacarias”: o Ali Kamel.
Os telejornais da Globo eram o destino final da obra da “cambada”- para usar outra expressão de Collor.
Carlinhos e o Caneta tramavam, publicavam na Veja, e a Globo dava um “up”, com a deterioração da credibilidade de profissionais como o Bonner, a Fátima, o Chico, entre outros.
(O William Traaack, como diria dona Guilhermina, é irrecuperável.)
O desassombro do Dr. Rosinha, portanto, não é apenas chamar o Caneta para a forca.
Significa chamar também o Rupert Civita, o Fabio Barbosa, os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) e, ultima ratio, o Kamel.
Porque o diretor da Época (da Globo), em Brasília, êmulo do Caneta, já dançou, pelo mesmo motivo: ele era “assim” com o Carlinhos.
Agora, na terça-feira, a onça vai beber água.
Vamos ver se o PT vota a convocação do Caneta – e, portanto, de seu patrão, o Murdoch, dos filhos do Roberto Marinho e do Kamel, numa sequencia inevitável.
Vamos ver a valentia do PT contra a Globo.
Vamos ver se o PMDB vota.
Os liderados pelo Temer, que fez o “pacto do abafa” com os filhos do Roberto Marinho.
Vamos ver se o Miro Teixeira vota.
O interessante é que o Miro, o Eduardo Cunha, o Henrique Alves, o Alvaro Dias, aquele Gigante do Orçamento, o Sergio Guerra – todos eles poderiam e ainda podem ser vítimas de um Caneta da Veja: “levanta aí umas ligações do Miro”; “vamos revisitar a CPI dos Gigantes do Orçamento”…
Vamos ver, uai.
Como é que eles se comportarão na terça-feira ?
Qual a “liberdade de imprensa” que o Miro defende e defendeu – com brilho -, ao propor no Supremo o fim da Lei de Imprensa.
Qual liberdade, Miro ?
De grampear parlamentar ?
Foi pela liberdade do Caneta que você lutou, Miro ?
Do Kamel, o empacotador de detrito solido de maré baixa ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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