Lewandowski não assistirá a réplica sem tréplica.
Ao fim do voto de Lewandowski, que absolveu João Paulo Cunha e Marcos Valério e seus sócios, o ministro relator, Joaquim Barbosa, anunciou que, na próxima sessão, responderá a todas as perguntas contidas no voto de Lewandowski.
Seria uma réplica ao revisor.
Lewandowski imediatamente disse que queria responder à réplica de Barbosa- ou seja, que tinha direito à tréplica.
Ayres Britto não concordou.
Porque, se um tiver que se contrapor a outro, o julgamento não terminará nunca.
Lewandowski voltou a insistir: vai haver réplica sem tréplica ?
E não gostou de Ayres Britto ter conferido “centralidade” ao papel do relator – o que deu a impressão de que o revisor, Lewandowski, teria um papel secundário, não-central.
Lewandowski protestou e avisou que, se não tiver garantia de uma tréplica, não assistirá à sessão em que Barbosa proferir a réplica.
Mau sinal.
Como diz o Mestre Falcão, que pergunta se Peluso vai ou não: a incerteza no julgamento é uma agressão ao Direito dos réus, dos advogados e dos próprios ministros.
Paulo Henrique Amorim
Seria uma réplica ao revisor.
Lewandowski imediatamente disse que queria responder à réplica de Barbosa- ou seja, que tinha direito à tréplica.
Ayres Britto não concordou.
Porque, se um tiver que se contrapor a outro, o julgamento não terminará nunca.
Lewandowski voltou a insistir: vai haver réplica sem tréplica ?
E não gostou de Ayres Britto ter conferido “centralidade” ao papel do relator – o que deu a impressão de que o revisor, Lewandowski, teria um papel secundário, não-central.
Lewandowski protestou e avisou que, se não tiver garantia de uma tréplica, não assistirá à sessão em que Barbosa proferir a réplica.
Mau sinal.
Como diz o Mestre Falcão, que pergunta se Peluso vai ou não: a incerteza no julgamento é uma agressão ao Direito dos réus, dos advogados e dos próprios ministros.
Paulo Henrique Amorim
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