“Não pode ser verdade”, diz ele sobre a notícia que corre nos diferentes meios de comunicação de que já estariam prontos os votos dos ministros.
Inocêncio Mártires Coelho conhece uma boa parte dos ministros do Supremo.
Um, por exemplo, ele conhece muito bem:
Segundo a revista Carta Capital nessa reportagem de Leandro Fortes, Mártires Coelho acusou o ex-sócio Gilmar Dantas (*) de sonegar impostos e de avançar sobre o Caixa de empresa.
Gilmar teria levantado rapidamente R$ 8 milhões para indenizar o sócio e abafar o caso.
E este homem é quem vai jugar os mensaleiros do PiG (**).
Agora, na Carta Capital desta semana, – clique aqui para ler o estupendo editorial do Mino, sobre a liberdade de Policarpo, pela qual o Miro Teixeira preza tanto,- Mauricio Dias tem a boa ideia de recuperar a sustentação oral de Mártires Coelho em defesa do ex-deputado José Borba.
“Não pode ser verdade”, diz ele sobre a notícia que corre nos diferentes meios de comunicação de que já estariam prontos os votos dos ministros, independente da derradeira fala dos advogados de defesa.
“Não, isso não pode ser verdade, sobretudo porque, neste momento em que a defesa se pronuncia pela última vez, pontos importantes, que eventualmente tenha passado despercebidos (…) certamente influenciarão, na exata medida em que lhes tragam razões novas capazes de justificar a decisão final.”
As reportagens a que se refere Mártires Coelho, lembra Mauricio, “formam o rolo compressor da imprensa para a condenação dos réus. É a pressão final. Neste caso, com a contribuição de alguns ministros.”
É a “mídia opressiva”, a que se referiu o Kakay, ao absolver o Duda.
É o março de 1964 que se re-instalou no Brasil em que Peluso talvez reencarne o Kruel.
Mauricio conclui o artigo com uma frase irretocável de Mártires Coelho:
Quando se pede a imparcialidade do julgador, pede-se tão somente que “ele não tome partido e que arbitre as contendas com a maior isenção, tratando o irracional, em que consiste a aplicação do direito, da forma mais racional possível.”
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Um, por exemplo, ele conhece muito bem:
Segundo a revista Carta Capital nessa reportagem de Leandro Fortes, Mártires Coelho acusou o ex-sócio Gilmar Dantas (*) de sonegar impostos e de avançar sobre o Caixa de empresa.
Gilmar teria levantado rapidamente R$ 8 milhões para indenizar o sócio e abafar o caso.
E este homem é quem vai jugar os mensaleiros do PiG (**).
Agora, na Carta Capital desta semana, – clique aqui para ler o estupendo editorial do Mino, sobre a liberdade de Policarpo, pela qual o Miro Teixeira preza tanto,- Mauricio Dias tem a boa ideia de recuperar a sustentação oral de Mártires Coelho em defesa do ex-deputado José Borba.
“Não pode ser verdade”, diz ele sobre a notícia que corre nos diferentes meios de comunicação de que já estariam prontos os votos dos ministros, independente da derradeira fala dos advogados de defesa.
“Não, isso não pode ser verdade, sobretudo porque, neste momento em que a defesa se pronuncia pela última vez, pontos importantes, que eventualmente tenha passado despercebidos (…) certamente influenciarão, na exata medida em que lhes tragam razões novas capazes de justificar a decisão final.”
As reportagens a que se refere Mártires Coelho, lembra Mauricio, “formam o rolo compressor da imprensa para a condenação dos réus. É a pressão final. Neste caso, com a contribuição de alguns ministros.”
É a “mídia opressiva”, a que se referiu o Kakay, ao absolver o Duda.
É o março de 1964 que se re-instalou no Brasil em que Peluso talvez reencarne o Kruel.
Mauricio conclui o artigo com uma frase irretocável de Mártires Coelho:
Quando se pede a imparcialidade do julgador, pede-se tão somente que “ele não tome partido e que arbitre as contendas com a maior isenção, tratando o irracional, em que consiste a aplicação do direito, da forma mais racional possível.”
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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