Com a morte do líder venezuelano e o ocaso de Fidel Castro, ex-presidente brasileiro já trabalha para se converter na principal referência política da América Latina; nesta quarta-feira, o jornal uruguaio La Republica publicou entrevista de quatro páginas com o petista, que vai a Montevidéu nesta quinta para participar de seminário na sede do Mercosul; nesta semana, o brasileiro deu início à campanha presidencial na Venezuela, com vídeo de apoio para o presidente em exercício no país, Nicolás Maduro, herdeiro político de Chávez
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta quinta-feira
para Montevidéu, onde participa, no prédio do Mercosul, do debate
“Transformações em risco? Perspectivas e tensões do progressismo na
América Latina”, com o presidente uruguaio José Mujica e o
secretário-geral da Confederação Sindical dos Trabalhadores das
Américas, o paraguaio Victor Báez. E esse é apenas um dos movimentos que
evidenciam que, com a morte de HUgo Chávez e o ocaso de Fidel Castro, o
ex-presidente brasileiro trabalha para se converter na principal
referência política da América Latina.
No início da semana, Lula apareceu em vídeo dando início à campanha presidencial venezuelana, declarando apoio ao presidente em exercício e herdeiro político de Chávez, Nicolás Maduro (leia mais). Nesta quarta-feira, o uruguaio La Republica publicou entrevista de quarto páginas com Lula, em que o ex-presidente, mais uma vez, não descartou totalmente voltar a se candidatar à Presidência, e defendeu o Mercosul, dizendo que as críticas ao bloco "não têm sustentação teórica, econômica ou social".
Leia a íntegra da entrevista, que foi traduzida pelo Instituto Lula:
Instituto Lula - O jornal uruguaio La República publicou nesta quarta-feira (3) uma entrevista de quatro páginas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na entrevista, Lula defende o Mercosul, diz que a integração latino-americana não pode se ser apenas comercial e que é necessário pensar em um parlamento do bloco, com autoridade para tomar e implantar decisões.
Lula disse que as críticas ao Mercosul "não têm sustentação teórica, econômica ou social", e completou: "nós temos diferenças como qualquer bloco ou qualquer aliança de negócios", como deve ser em um mundo democrático. O bloco serve justamente para que essas divergências sejam explicitadas e que uma solução seja encontrada. Lula lembrou que, se compararmos o Mercosul de hoje com o de 2002, fica fácil perceber o grande avanço. "O caso do Uruguai é um bom exemplo: em 2002, o fluxo de comércio com o Brasil foi EUA $ 825 milhões, em 2010 e chegou a US $ 2,9 bilhões", disse.
O ex-presidente viaja nesta quinta para Montevidéu, onde participa de um evento promovido pela Friedrich Ebert Stifung do Uruguai. Além do ex-presidente participarão o presidente uruguaio José Mujica e o secretário geral da Conferência Sindical de Trabalhadores das Américas, o paraguaio Víctor Báez.
Clique aqui para ler a entrevista no jornal La Republica (em espanhol).
Leia abaixo a entrevista completa (em português):
http://profdiafonso.blogspot.com.br/2013/04/lula-comeca-ocupar-o-espaco-de-chavez-e.html
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