Simão Jatene perdeu ação no TJE e terá que nomear concursados do Hospital Regional
Em sessão realizada na quarta-feira, dia 18, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) reconheceu, por maioria de votos, a violação de direito à nomeação, por parte do Governo do Estado, de um grupo de candidatos aprovados no concurso C131, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), homologado no dia 2 de junho de 2008 e que, portanto, teve a validade expirada há um mês.
O concurso ofertou para todo o Estado, 1.780 vagas, das quais 263, apenas para o cargo de Técnico em Enfermagem, com lotação no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém.
Os candidatos beneficiados com a decisão do TJE, são: Thalytha da Silva Pinto, Deusonete Guimarães dos Santos, Elida Marques, Elba Charlem Macedo da Ponte e Alessandro Bentes dos Santos. Todos aprovados dentro das vagas ofertadas no concurso, mas terem sido convocados para assumirem os cargos.
O Mandado de Segurança teve como relatora a desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, que reconheceu a ilegalidade, determinando ao Governo do Estado a nomeação e posse dos concursados. Exceto para Alessandro Bentes dos Santos, que possui ação pendente de julgamento, referente ao mesmo assunto.
Lobo em pele de cordeiro: O governador Simão Robson Jatene, todos lembram, foi o que assumiu sua posição contra a criação do Estado do Tapajós, o mesmo que em campanha pela região Oeste do Pará prometeu ser um defensor ferrenho dos funcionários públicos, principalmente dos profissionais da educação e da saúde. Agora eleito, entronado no cargo de mandante do povo paraense, se contradiz com ações que em nada refletem a pretensa defesa ardorosa que jurava promover em favor de professores e alunos da rede estadual de ensino. Cai a máscara de cordeiro que ostentava em época de campanha política, diante do povo e dos funcionários públicos. Por isso dizem que a Justiça divina tarda, mas não falha. E agora, como fica a situação política dos aliados do Governador na região Oeste? Eis a questão.
Por: Carlos Cruz
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