É um alento que o futebol brasileiro tenha obtido conquista tão
importante com a campanha brilhante que fez o Corinthians na Copa
Libertadores da América logo após a notícia de que quase às vésperas da
Copa do Mundo de 2014 caímos para a 11ª posição no ranking da Fifa – a
pior posição que já tivemos.
Confesso que não tenho credenciais ou mesmo conhecimento sobre
futebol que me bastem para fazer uma análise ao menos razoável sobre
qualquer jogo, quanto mais sobre um campeonato, mas, pelo pouco que
entendo, acredito que seja pouco polêmico afirmar que o que o novo
campeão da Libertadores fez é a receita para qualquer equipe em qualquer
competição.
Antes de prosseguir, penso ser importante declarar que não apenas não
sou torcedor do Corinthians como tampouco torço para qualquer time.
Isso se deve à simples razão de que eu e o futebol nos divorciamos há
mais de uma década, quando decidi que a relação do brasileiro com esse
esporte não é saudável e, em protesto, deixei de acompanhá-lo – menos
durante a Copa, claro.
Voltando ao assunto, a razão pela qual imagino – e só imagino – que o
desempenho do Corinthians nessa última edição da Libertadores foi
exemplar e deveria servir de modelo para o que precisa ser feito com a
Seleção é a de que a equipe parece ter feito tudo o que deveria.
O Campeão da Libertadores deste ano terminou sua campanha invicto
graças a um futebol convincente e eficiente, a um trabalho de equipe
magnífico e, o que é melhor, sem estrelas e com muito companheirismo.
Razão pela qual até os anticorintianos parecem reconhecer isso, por mais
a contragosto que possa ser.
A seriedade, a maturidade, a frieza, a humildade, a técnica, a
eficiência, a garra, a inteligência, o companheirismo e, por que não?, o
oportunismo do futebol corintiano parecem se dever não só aos próprios
jogadores mas até à própria torcida, o que explica essa que é das
maiores vitórias do futebol brasileiro. E não haverá quem a conteste.
Tudo ao contrário do que acontece no futebol da Seleção Brasileira
sob um técnico que só tem colhido fracassos, que arrastou o futebol do
país para o baixo nível em que está, nível que o ranking da Fifa
meramente confirma.
Chega a parecer que, ao manter o atual comando da Seleção, a CBF quer
que o Brasil faça um papelão jogando uma Copa do Mundo em casa…
Mas deixemos isso para lá. Vamos comemorar essa que é uma vitória do
futebol brasileiro em um momento em que vitórias se fazem necessárias.
Até porque, por mais que digam que estou obcecado – e também para não
dizerem que não falei de flores –, tive a impressão de que o PIG torceu
contra o Corinthians até o último minuto.
Será?!
http://www.blogdacidadania.com.br/2012/07/selecao-brasileira-tem-dois-anos-para-se-tornar-um-corinthians/
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