Por Altamiro Borges
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais
(Sindifisco-MG) publicou hoje um informe publicitário em vários jornais -
inclusive na Folha de S.Paulo - desmascarando o badalado "choque de
gestão" de Aécio Neves. Segundo a entidade, as finanças do estado estão
quebradas e os governos do PSDB maquiam as contas para enganar os mais
ingênuos. O tal "choque de gestão" mais parece um "choque de indigestão"
e serve apenas como propaganda eleitoreira do cambaleante candidato do
PSDB.
"Em Minas Gerais, o alardeado ajuste de contas e
déficit zero, como resultado do 'choque de gestão', política
implementada por Aécio Neves e continuada pelo atual governador, Antonio
Anastasia, não passa de falácia. O que é divulgado na mídia e nos
discursos oficiais não corresponde à realidade da população mineira, que
sofre com o descaso do governo e a carência de serviços públicos de
qualidade", denúncia o informe.
Segundo a entidade, o propagandeado superávit de R$ 2,7 bilhões em 2012
foi resultado do maior endividamento do estado. Ele só foi alcançado por
que o governo tomou novos empréstimos no valor de R$ 3,8 bilhões. "Na
verdade, esse superávit é superficial, porque não foi conseguido pelo
aumento da receita própria e, sim, pelo aumento do endividamento do
Estado, por meio de operações de crédito". Minas continua sendo o
segundo Estado mais endividado do país em relação à Receita Corrente
Líquida.
"O governo de Minas escolheu um dos piores caminhos para atingir o
equilíbrio financeiro. Fechar as contas a custo de empréstimo não é a
melhor saída, porque gera um passivo que terá que ser quitado no futuro,
comprometendo o orçamento e as políticas sociais do Estado. Se o
objetivo é equilibrar as contas, a alternativa mais sensata é investir
na fiscalização e aumentar a receita própria, e não aumentar a dívida do
Estado com a aquisição de novos empréstimos", conclui o informe do
Sindifisco-MG.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/02/o-choque-de-indigestao-de-aecio-neves.html
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