quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Supremo dá nota zero a Fux


Bem fez a AGU ao não votar o Orçamento para corrigir a lambança ministerial.


Saiu na Folha (*)

Cinco ministros do STF votam contra a votação cronológica de vetos


A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quarta-feira (27) pela derrubada da decisão que obriga o Congresso a analisar em ordem cronológica os vetos presidenciais que aguardam votação. A medida havia sido determinada pelo ministro do STF Luiz Fux no fim do ano passado.
“Eu não vejo que se impôs uma ordem cronológica de votação. Eu fico a pensar que se houvesse uma lei que a partir de 1º de março o Supremo teria que votar os processos pela ordem cronológica de entrada [no tribunal], nós estaríamos vinculados a isso?”, questionou Toffoli.


Está hora de o Congresso parar de entregar ao Supremo, na bandeja, as suas responsabilidades.

Está na hora de o Supremo vestir a sandália da humildade e não tomar atitudes em cima da perna, que paralisem o país – como confessou ter feito o Ministro Fux, que disse desconhecer que eram mais de 3000 vetos na fila .

Aliás, o Ministro Fux, o do “mato no peito”, que estaria a justificar um impeachment, precisaria fazer um retiro espiritual na companhia do Papa Emerito e meditar sobre o que fez e o que deixou de fazer.

Em tempo: como se sabe, o Ministro Fux integra a gloriosa equipe dos Chinco Campos (**)

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Ao proferir seu Canto do Cisne e ameaçar o Presidente da Câmara com a cadeia, o decano Celso de Mello citou Chico Campos, o redator da “Polaca”, a Constituição ditatorial de 1937. Em homenagem a ele e a Chico Campos, o Conversa Afiada passa a referir-se aos Cinco Constituintes do Supremo – Celso de Mello, (Collor de) Mello, Fux, Barbosa e Gilmar – como os “Chinco Campos”. E lembra que Rubem Braga, quando passava de bonde pela Praia do Flamengo e via acesa a luz do apartamento do Chico Campos, dizia: “Quando acende a luz do apartamento do Chico Campos há um curto-circuito na Democracia”.

 http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/02/27/supremo-da-nota-zero-a-fux/

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