sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sigla da Bláblárina é “UDNova”


O “verdismo” e sua expressão máxima, a Bláblárina, são uma importação ideológica para combater o trabalhismo.

Saiu na Folha (*), na pág. 2, artigo de Marina Silva, de título “Emergências” (sic):

Emergências


Há uma perplexidade na civilização. (sic) É uma grande pergunta coletiva: afinal, o que está acontecendo? (sic) Depois de milênios de acúmulo de riquezas e experiências, a humanidade parece ter chegado ao máximo, ou seja, ao limite.
(limite de que ? – PHA) Zygmunt Bauman (ver “em tempo” – PHA) sintetizou o paradoxo ao observar que acreditamos com a mesma força em duas ideias contraditórias: que temos toda a liberdade possível, (quem tem, cara pálida ? – PHA) mas, ao mesmo tempo, somos impotentes para fazer mudar as estruturas do mundo. (jenial ! – PHA)
Até aqui, como se percebe, blábláblá. Até que ela chega ao ponto:

(…)


 Nada, porém, se compara à estagnação do sistema político, uma repetição neurótica da mesmice, um misto de propaganda enganosa e escândalos de corrupção (que já não escandalizam). O poder pelo poder domina tudo, o dinheiro pelo dinheiro avassala a todos. Esse é o centro da realidade, e tudo o mais é borda, periferia.

Há vários matizes de UDN, aquele partido da Casa Grande, moralista, hipócrita e que não ganhava eleição: dava Golpe.
Os mais destemidos representantes dessa facção encontram-se hoje no consórcio PSDB-DEMO.
Que reúne o Farol de Alexandria, aquele que comprou uma reeleição a R$ 200 mil por cabeça; o Padim Pade Cerra, líder do clã da Privataria Tucana, defensor do aborto, só no Chile; e, até recentemente, o Demóstenes Torres, reeleito Senador da República com a inestimável colaboração do brindeiro Gurgel.
(Gurgel é outro Herói da Moralidade, até segunda ordem: até que o Senado o investigue, por sugestão do ex-Presidente Fernando Collor.)
Ao defender o Gurgel, no momento em que enviava para o MP de Minas a forca para executar o Lula, Eduardo Campos também pareceu seguir um caminho óbvio de uma UDNova: atacar o PMDB, o mesmo caminho já percorrido por Ciro Gomes.
Agora, a Bláblárina tenta reviver a glória efêmera de 2010.
Vai criar um novo partido e está em busca de uma sigla.
Já encontrou: UDNova.
Assim como em 2010, ela será acolhida no colo cálido do PiG (**), enquanto der a impressão de tirar votos da Dilma.
Essa é a sua única serventia.



Em tempo: trecho de uma crítica a um livro de Bauman traduzido no Brasil pela Zahar, “Vidas Desperdiçadas”:

Bauman nos faz refletir sobre os refugiados dessa globalização desenfreada e insensível gestada por seres que prezam a velocidade e a indiferença. Os “emigrantes econômicos” são um distúrbio, produzem a insegurança assim como o mercado produz em larga escala o temor nos países desenvolvidos gerando “parias e proscritos” em países flagelados, e internamente “consumidores falidos”, conseqüência comum e desumana que traz ao cenário do jogo internacional a inclusão e a exclusão e, também, o “estar dentro” e o “estar fora” da “modernidade líquida”.
Zygmunt Bauman nos provoca à reflexão sobre o desemprego, o medo acerca dos relacionamentos, às agruras do asilo político, a questão das fronteiras, o massacre do capital perante os esforços humanos pela compreensão, a liberdade em choque com a insegurança e se problemas gerados globalmente podem ser solucionados localmente.
Até quando os “resíduos humanos” (asilados, refugiados, pobres em países ricos) ficarão longe da pauta política do mundo contemporâneo de aflitivas e incertas mudanças culturais, sociais, geopolíticas, entre outras? Até quando serão tratados como “efeitos colaterais” do desenvolvimento e do progresso econômico?

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1880996-vidas-desperdi%C3%A7adas/#ixzz2KxRNVFZe

Em tempo2: nada mais apropriado à  realidade do Brasil, não, amigo navegante ? O “verdismo” e sua máxima expressão, a Bláblárina, não passam de um produto de importação ideológica da Metrópole, aqui adaptada à luta contra o trabalhismo. Só isso.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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