Quem assistiu ao jogo Tijuana e
Corinthians, quarta-feira passada, na Globo ou Fox Sports, talvez nem se
tocou o porquê, mas certamente acompanhou uma transmissão mais
tranquila, sem qualquer outro ruído que o incomodasse.
O México, apenas para seguir o que se
estabeleceu como norma desde o mundial de 70, embora com sinal
universal, deu uma aula de como fazer futebol. Tudo foi mostrado e
repetido no seu devido tempo, sem prejuízo a qualquer outro lance do
jogo. Simples assim.
E ninguém ouviu, o que há muito se
reclama, o verdadeiro suplício que é a gritaria e os palavrões dos
treinadores com a bola rolando. Aqui se comete essa redundância. Além
dos repórteres devidamente escalados para cobrir e informar todo o
movimento dos bancos de reservas, ainda se colocam microfones na boca
dos técnicos, para se ouvir assovios, gritos, xingos, que na maioria das
vezes nem os jogadores escutam ou tem interesse de escutar.
Esse berreiro todo, muito comum entre
nós, só chega a alguma similaridade com as vuvuzelas, de tão triste
lembrança da Copa da África.
A transmissão de Tijuana e Corinthians deu simplesmente um exemplo do bem.
http://audienciadatv.wordpress.com/2013/03/11/bastidores-da-tv-por-flavio-ricco-1103-3/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook
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