O Estadão abre carga hoje contra o Ministro Carlos Lupi, dizendo que ele transformou em “balcão” partidário o Ministério do Trabalho.
Não discuto, como sempre digo, questão partidárias neste blog, embora dentro do PDT tenhamos nossas divergências, que lá devem ser tratadas.
Não o farei, portanto, mas não posso deixar de apontar a “marotice” da matéria.Os desentendimentos partidários não devem impedir que se veja que há algo estranho nessa investida.
A matéria é esquisita. Porque, pelo menos que tenha sido publicado, não aponta irregularidades concretas, mas fala em “empreguismo partidário”. Não vejo onde o Ministro devesse escolher quadros políticos senão no seu partido, a menos que se esperasse que ele os fosse pedir ao PSDB ou ao DEM.
Mais de uma vez disse que não tenho qualquer indicação no Ministério, o que me permite falar sem parcialidade.
Mas há uma incorreção absoluta na matéria, que mostra com que propósitos se deu a ela o destaque de manchete.
Diz que Lupi “mantém dez integrantes da Executiva Nacional do seu partido em postos de comando do ministério” . Ora, a Executiva Nacional do PDT – cuja lista pode ser consultada aqui - tem 23 integrantes e, deles, só oito não exercem mandatos eletivos. Portanto, não poderiam ser dez, nem que o ministro quisesse. Depois, os nomes apontados na matéria não compõem e nunca compuseram a Executiva do partido.
Sobre um deles, pelo menos, causa espanto a carga do Estadão: o médico epidemiologista e ex-presidente da Farmanguinhos, Eduardo Costa, ex-secretário de Saúde do primeiro Governo Brizola. O que há de errado em que um órgão de defesa da saúde do trabalhador seja presidido por um médico de renome e com experiência que vai desde a atuação nas barrancas do Amazônia, na erradicação da varíola na Índia e na produção de medicamentos antivirais no Brasil? Se o Estadão quiser conferir, o currículo do Dr. Eduardo está aqui, é público.
Quanto à suposta intenção de Lupi de deixar o ministério em março, não tenho conhecimento. Imagino que ele me dissesse isso, se fosse verdadeiro, até porque, conforme estabelecido na Convenção Nacional do Partido, a partir daquele mês exercerei a Presidência do PDT.
Não discuto, como sempre digo, questão partidárias neste blog, embora dentro do PDT tenhamos nossas divergências, que lá devem ser tratadas.
Não o farei, portanto, mas não posso deixar de apontar a “marotice” da matéria.Os desentendimentos partidários não devem impedir que se veja que há algo estranho nessa investida.
A matéria é esquisita. Porque, pelo menos que tenha sido publicado, não aponta irregularidades concretas, mas fala em “empreguismo partidário”. Não vejo onde o Ministro devesse escolher quadros políticos senão no seu partido, a menos que se esperasse que ele os fosse pedir ao PSDB ou ao DEM.
Mais de uma vez disse que não tenho qualquer indicação no Ministério, o que me permite falar sem parcialidade.
Mas há uma incorreção absoluta na matéria, que mostra com que propósitos se deu a ela o destaque de manchete.
Diz que Lupi “mantém dez integrantes da Executiva Nacional do seu partido em postos de comando do ministério” . Ora, a Executiva Nacional do PDT – cuja lista pode ser consultada aqui - tem 23 integrantes e, deles, só oito não exercem mandatos eletivos. Portanto, não poderiam ser dez, nem que o ministro quisesse. Depois, os nomes apontados na matéria não compõem e nunca compuseram a Executiva do partido.
Sobre um deles, pelo menos, causa espanto a carga do Estadão: o médico epidemiologista e ex-presidente da Farmanguinhos, Eduardo Costa, ex-secretário de Saúde do primeiro Governo Brizola. O que há de errado em que um órgão de defesa da saúde do trabalhador seja presidido por um médico de renome e com experiência que vai desde a atuação nas barrancas do Amazônia, na erradicação da varíola na Índia e na produção de medicamentos antivirais no Brasil? Se o Estadão quiser conferir, o currículo do Dr. Eduardo está aqui, é público.
Quanto à suposta intenção de Lupi de deixar o ministério em março, não tenho conhecimento. Imagino que ele me dissesse isso, se fosse verdadeiro, até porque, conforme estabelecido na Convenção Nacional do Partido, a partir daquele mês exercerei a Presidência do PDT.
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