A OAB em frente as câmeras de TV posa de paladina da ética, querendo reeditar o CANSEI II. Mas entre as quatro paredes das salas dos tribunais, tem dirigentes que advogam para livrar corruptos da cadeia.
Os procuradores da República no Piauí já ingressaram com 31 ações contra o ex-prefeito por:
E aí é que falta autoridade moral para a OAB falar em combate à corrupção.
Ok que a OAB não impeça advogados do livre exercício da profissão, e ok que todo criminoso tenha direito à defesa. Mas se a entidade quer de fato falar sério em campanha de combate à corrupção, deveria:
- não admitir em sua direção e como conselheiros, por conflito de interesses, advogados que atuem na defesa de corruptos, e atuem de forma contrária ao interesse público de recuperar dinheiro desviado dos cofres públicos.
- resolver o que fazer com os “bons” advogados que, na prática, tornam-se sócios na divisão do butim da corrupção, quando recebem honorários milionários com dinheiro de origem suja, desviados dos cofres públicos, para defender corruptos e suas fortunas.
O secretário-geral da OAB Nacional, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, recorreu ao STF pedindo a EXTINÇÃO de PUNIBILIDADE e PRESCRIÇÃO de um processo movido pelo Ministério Público do Estado do Piauí contra o ex-prefeito da cidade de Picos,José Neri de Sousa (que já foi do PFL).
Agora, vejamos a ficha deste cliente do secretário-geral da OAB.
Os procuradores da República no Piauí já ingressaram com 31 ações contra o ex-prefeito por:
- desvio de dinheiro público;
- deixar de prestar contas;- apropriação de contribuições previdenciárias;
- irregularidades em licitações;
- quando prefeito, contratou, sem licitação, sua própria empresa (Kavapoço), para perfurar dois poços. Só perfurou um, e a prefeitura pagou pelo poço inexistente.
- foi preso em novembro de 2007 por agentes da Policia Federal, para cumprir sentença de 4 anos e 6 meses de prisão pela prática de crime de responsabilidade, nove vezes (processo 2006.40.01.004000-3).
O secretário-geral da OAB também defende o reú Emanoel Augusto Paulo Soares, denunciado por formação de quadrilha e fraudes em licitações, na Operação Navalha.
E aí é que falta autoridade moral para a OAB falar em combate à corrupção.
A OAB deveria começar por fazer faxina na própria casa, tomando as algumas medidas.
Ok que a OAB não impeça advogados do livre exercício da profissão, e ok que todo criminoso tenha direito à defesa. Mas se a entidade quer de fato falar sério em campanha de combate à corrupção, deveria:
- não admitir em sua direção e como conselheiros, por conflito de interesses, advogados que atuem na defesa de corruptos, e atuem de forma contrária ao interesse público de recuperar dinheiro desviado dos cofres públicos.
- resolver o que fazer com os “bons” advogados que, na prática, tornam-se sócios na divisão do butim da corrupção, quando recebem honorários milionários com dinheiro de origem suja, desviados dos cofres públicos, para defender corruptos e suas fortunas.
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