quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Brasil desperta confiança dentro e fora do país
“Em outros países do mundo, estão intervindo mais, na Europa, por exemplo; muito mais.” Essa declaração é do presidente mundial do Santander, Emilio Botín, após ser questionado por nossa imprensa sobre o grau de intervenção do governo brasileiro.
A declaração de Botín reforça o que temos dito aqui no blog. A intervenção no Estado na economia dos Estados Unidos e Europa supera qualquer medida adotada até agora pelo governo brasileiro.
Mas, como as medidas europeias e norte-americanas foram para salvar bancos e empresas e para maquiar a dívida interna e o câmbio, nossos cínicos ortodoxos fecham os olhos. Com raras exceções, continuam bradando a cantilena do intervencionismo da presidenta Dilma Rousseff, que nos salvou da recessão e do desemprego, como Lula o fez em 2008 e 2009.
Confiança no Brasil
Após reunião com Dilma, o presidente do Santander mostrou otimismo com a economia brasileira e disse esperar crescimento de 3% neste ano (com as medidas corretas, podemos crescer mais).
“Estou convencido que este ano 2013 vai ser melhor que o ano passado e o que pensa o Santander é que a economia vai crescer uns 3%. Estou muito otimista quanto ao avanço do Brasil, porque é um grande país, é o numero 7 do mundo, esperamos que seja o cinco logo. O Santander está investindo muito dinheiro aqui, não só em bancos, como universidades”, disse.
Não é só Botín que se mostra otimista com o Brasil, contrariando o discurso da direita.
Pesquisa com 1.330 principais executivos de empresas em 68 países apontam o Brasil como o terceiro mercado mais importante, depois dos EUA e da China, de acordo com pesquisa da PricewaterhouseCoopers divulgada todos os anos em Davos, por ocasião do Fórum Econômico Mundial, que começou hoje.
O Brasil foi mencionado por 15% dos executivos, contra 31% da China e 23% dos EUA. Ficou na frente de Alemanha (12%), Reino Unido (6%) e Índia (10%)
A mesma pesquisa mostra que o pessimismo da oposição não contaminou os principais executivos brasileiros: 44% dos presidentes de empresas no país estão muito confiantes no crescimento das receitas. Só russos, indianos e mexicanos superam esse índice.
Portanto, o discurso de que o Brasil está menos atrativo não se sustenta em pé qualquer que seja o ângulo analisado.
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=17280&Itemid=2
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