quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Com a Dilma será o “meio sangramento”



É, porque, um sangramento inteiro pode trazer o Nunca Dantes de volta.

 Saiu no Panorama Político, de Ilimar Franco, na pág. 2 do Globo, o 12º voto do STF:

“Bom para a oposição será ter a presidente Dilma candidata à reeleição, enfraquecida …, (pois) inviabilizar Dilma significa enfrentar Lula.”

De Antonio Augusto de Queiroz, diretor do DIAP, departamento intesindical de assessoria parlamentar.



Bingo !
Queiroz (e Ilimar) sabe das coisas.
Essa é uma das hipóteses mais razoáveis para explicar o comportamento da Falange que a Casa Grande conseguiu articular através do PiG (*) e a inestimável colaboração dos Chinco Campos (**).
Este ansioso blog acredita que, em última instância, se for possível, não se deve descartar a hipótese de a Falange pretender, também, o sangramento terminal da Dilma.
E, diante da fragilidade do Henrique Alves e do Renan – que o PiG só agora descobriu – entregar o poder, de fato, ao Supremo.
Mas, o Queiroz deve se lembrar da Teoria do Sangramento, a que notabilizou o Grande Sociólogo Fernando Henrique.
No ponto culminante da crise do mensalão, ainda na CPI dos Correios, quando os mais apressados, como o Thomas Jefferson e o Agripino Maia, queriam o impeachment do Lula, o FHC enunciou – sem o Enzo Faletto, dessa vez – a “Teoria do Sangramento”: deixa o Lula sangrar, a ponto de quase morrer, para que eu o derrote na eleição e saia de Higienópolis nos braços dos 20 que protestam contra o Lula e suba a rampa do Palácio consagrado !
É possivel que o Queiroz (e o Ilimar) tenha acabado de formular a “Teoria do Meio Sangramento”.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Ao proferir seu Canto do Cisne e ameaçar o Presidente da Câmara com a cadeia, o decano Celso de Mello citou Chico Campos, o redator da “Polaca”, a Constituição ditatorial de 1937. Em homenagem a ele e a Chico Campos, o Conversa Afiada passa a referir-se aos Cinco Constituintes do Supremo – Celso de Mello, (Collor de) Mello, Fux, Barbosa e Gilmar – como os “Chinco Campos”. E lembra que Rubem Braga, quando passava de bonde pela Praia do Flamengo e via acesa a luz do apartamento do Chico Campos, dizia: “Quando acende a luz do apartamento do Chico Campos há um curto-circuito na Democracia”.

 http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/01/16/com-a-dilma-sera-o-meio-sangramento/

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