Por FFrajola
Em dezembro último, o Brasil tornou-se a 6ª maior economia do mundo http://bit.ly/VOcutF, com taxa de desemprego de 4,4% http://bit.ly/VagwKF. Enquanto nos EUA cresce o número de famílias abaixo da linha da pobreza motivados pela crise econômica (já mais de 40 milhões de pessoas) http://bit.ly/13L7fhb e a maioria dos países Europeus simplesmente quebrou.
Claro, a culpa é do Lula. Quando a crise mundial de 2008 abalou o mundo, a opção que ele fez foi apostar na “marolinha”. Foi ridicularizado pelos “especialistas econômicos” da velha mídia e soube (com fair play) ignorar as críticas. Incentivou o consumo interno com expansão do crédito, continuou com os programas de redistribuição de renda e não praticou o “arrocho fiscal”. Lula seguiu a política desenvolvimentista.
Ou seja, fez “tudo errado”, segundo as velhas cartilhas monetaristas do FMI e dos neo-liberais. Se o presidente fosse um tucano, poderiamos esperar arrocho, juros altos, redução de gastos públicos e aumento do desemprego. Como a crise que vive o chamado “Primeiro Mundo”, que eles tanto gostavam de copiar. O resultado vemos acima, no início deste texto.
A política desenvolvimentista começou quando Keynes, em 1936, criou a ”Teoria Geral do Emprego, Juro e Renda” http://bit.ly/Vvg9vn, apontada por ele como saída para as crises. O “dinheiro não tem cor”, pregava. Se o “mercado” não coloca dinheiro novo, cabe ao “Estado” fazê-lo para “não deixar a roda da economia parar” e evitar a estagnação.
Com o Bolsa Família foi exatamente isso. Cada R$ 1,00 investido nele fez crescer R$ 1,44 a economia. É o tal “multiplicador keynesiano”, porque o dinheiro troca de mãos. Se eu não tenho renda, não consumo. Porém, se tenho renda e gasto mais no mercadinho, ele terá que comprar dos fornecedores, que por sua vez terão que produzir mais e assim a economia cresce. Justamente por isso, o Nordeste foi a região que mais cresceu nos últimos 10 anos, por reagir positivamente aos investimentos e às políticas públicas de redistribuição de renda. http://bit.ly/W4lAlt
Mas o que tem a ver o desemprego com o juro e a renda? Simples. Se o juro é alto, a remuneração ao Capital é elevada. Ganham os bancos e os grandes investidores, apenas especulando com papéis. Se o juro é baixo, deixar o dinheiro no banco não vai render quase nada. Então, a saída é empreender, montar alguma atividade produtiva para obter mais lucros. E para isso é preciso empregar pessoas.
Se mais pessoas estão empregadas, mais elas consomem, gerando ainda mais crescimento e oportunidades. Os salários tendem a melhorar se todos “precisam” contratar e não há desempregados. Tecnicamente, "4,4% de desemprego" é considerado "pleno emprego".
Agora falando sério. Alguém ainda tem saudade dos juros altos da época de FHC e do desemprego idem? De quando, no fundo do poço, caímos de 8ª para a 15ª economia mundial? Talvez só os banqueiros, os grandes investidores e a velha mídia (financiada pelos 2 primeiros). Eles não desistem. A velha mídia ainda tentou “vender” um apagão energético, reclamou do “pibinho de 2012” etc. http://bit.ly/WHk0V8 A chuva veio, o apagão não virá e os investimentos programados até a Copa do Mundo em 2014 já indicam que o Brasil será a 5ª economia do mundo. Independente do que a Seleção jogar ou deixar de jogar.
Nossa sorte é que os “conservadores” são a minoria da população e, embora possam “fazer barulho com sua opinião publicada”, nas urnas continuarão sendo derrotados. Porque mesmo sem saber quem foi Keynes, o povo percebe que com Lula e Dilma a vida dos brasileiros está melhor. E é isso que importa, né? Pra frente é que se anda.
P.S.: Sou profissional de publicidade e marketing,
não sou economista. Curiosamente, meu filho está cursando Economia na
Universidade. Mais um motivo para eu acreditar em um futuro melhor.
http://profdiafonso.blogspot.com.br/2013/01/juro-baixo-desemprego-idem-o-resto-e.html
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