Saiu o Roger Agnelli, entrou o Murilo Ferreira e o lucro da Vale foi lá pra cima. No segundo trimestre, o lucro líquido foi de R$ 10,275 bilhões, 54,9% acima do registrado no mesmo período de 2010.
“O resultado reflete a qualidade superior de nossos ativos em um ambiente caracterizado por forte demanda global e preços elevados de minerais e metais”, afirma a mineradora, em nota.
Aí está o tão falado sucesso de Agnelli: o preço do produto que a empresa vende.
A Vale estatal era ineficiente, esbanjadora ou vendia um minério que custava 15 vezes menos?
A pergunta, agora, é: o que ficou para o país de tamanho salto no valor de nosso minério?
Grandes siderúrgicas? Empregos? Uma cadeia produtiva de fornecedores? Tecnologia? Uma rede de estaleiros montada com as encomendas de transportes? Ao menos royalties para os municípios e estados produtores?
Nada.
Nem mesmo investimentos em outras áreas, lucrativas para a empresa e estratégicas para o pais, como iremos mostrar aqui, logo.
Da Vale, ficou apenas uma ferida funda no chão e doída no peito dos brasileiros.
“O resultado reflete a qualidade superior de nossos ativos em um ambiente caracterizado por forte demanda global e preços elevados de minerais e metais”, afirma a mineradora, em nota.
Aí está o tão falado sucesso de Agnelli: o preço do produto que a empresa vende.
A Vale estatal era ineficiente, esbanjadora ou vendia um minério que custava 15 vezes menos?
A pergunta, agora, é: o que ficou para o país de tamanho salto no valor de nosso minério?
Grandes siderúrgicas? Empregos? Uma cadeia produtiva de fornecedores? Tecnologia? Uma rede de estaleiros montada com as encomendas de transportes? Ao menos royalties para os municípios e estados produtores?
Nada.
Nem mesmo investimentos em outras áreas, lucrativas para a empresa e estratégicas para o pais, como iremos mostrar aqui, logo.
Da Vale, ficou apenas uma ferida funda no chão e doída no peito dos brasileiros.
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