terça-feira, 19 de julho de 2011

Se a ANP não age, Dilma enquadra o setor de etanol




Agora à noite, na Agência Reuters.


“A presidente Dilma Rousseff decidiu reduzir a quantidade de etanol que é adicionada à gasolina no Brasil, como parte dos esforços para controlar a inflação, disse uma fonte do governo à Reuters na segunda-feira.


O aumento nos preços do álcool, em sintonia com a alta do açúcar no mercado internacional, tem sido um dos principais fatores responsáveis pela elevação da inflação acima da meta oficial.

O álcool continuou caro apesar da entrada da nova safra, e essa tendência deve se manter porque a previsão do setor é de que a safra de cana de 2011/12 no centro-sul do Brasil apresente um declínio pela primeira vez em uma década.

Atualmente, a gasolina vendida nos postos brasileiros recebe 25 por cento de álcool anidro. Dilma cogita reduzir esse percentual para 18 ou 20 por cento, segundo essa fonte. A decisão deve ser oficializada ainda neste mês, com a implementação em agosto.


“O efeito dos preços do etanol tem sido muito negativo para a inflação e para as expectativas inflacionárias (…), e a presidente decidiu agir”, disse essa fonte, que pediu anonimato.”


Como se vê, depois de esperar ação da ANP, a Presidenta teve de agir. Porque lá na ANP, pressa, mesmo, só para licitar mais áreas para as multis explorarem petróleo.


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