O ex-Presidente Lula rebateu nesta sexta-feira comentário feito pelo ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), de que a chance de Lula voltar a ser candidato à Presidência em 2014 seria "muito alta". Durante palestra realizada a convite das Forças Armadas na Escola Superior de Guerra, na Urca, no Rio de Janeiro, Lula disse que Serra deveria deixar de falar sobre o PT e cocentrar-se nos problemas do PSDB.
Em entrevista ao jornal espanhol El País publicada na quinta-feira, Serra afirma que Lula "nunca deixou de estar em campanha", já que continua a atacar a oposição. "A probabilidade de Lula ser candidato nas eleições presidenciais de 2014 é muito alta", disse o ex-governador.
"O Serra deveria falar sobre o PSDB. Não consegue resolver os problemas e vem falar do PT. É demais, não é? O Brasil tem uma candidata em 2014 chamada Dilma Rousseff. Ela é presidenta do Brasil, vai fazer um governo extraordinário e só há uma possibilidade de ela não ser candidata, que é se ela não quiser", afirmou Lula nesta sexta-feira.
"O Serra está muito mais preocupado se ele é candidato ou não do que eu. Ele que se incomode com ele porque comigo, pode deixar que eu tomo minhas decisões. Quem foi presidente como eu fui, que fez o que fiz... Acho que já cumpri minha tarefa com esse País", disse Lula.
Voto em Serra
Lula também comentou a polêmica envolvendo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que recentemente admitiu ter votado em Serra nas últimas eleições presidenciais, e não em Dilma Rousseff. "Nunca me preocupei em perguntar aos meus amigos em quem eles votaram. Voto é uma coisa sagrada. É secreto. Cada pessoa vota do jeito que quer. Ele não foi convidado para meu governo pelo voto dele, mas pelo que ele queria fazer pelo Ministério da Defesa, afirmou Lula, ao lado de Jobim.
"Um homem da qualidade e da competência do Jobim era o único que eu via condições de construir o Ministério da Defesa, de aprovar o plano estratégico de defesa. Eu acho que isso foi feito. Está cheio de gente que votou no Serra, que votou em mim, que não gosta mais de mim, que gosta do Serra. A gente não tem que achar que quem não votou no Serra é pior do que quem votou no Serra", disse.
Crise nos Transportes
A palestra de Lula também teve espaço para declarações a respeito das denúncias de irregularidade no Ministério dos Transportes, que culminaram com a queda de Alfredo Nascimento. "Toda denúncia surpreende. Porque se não surpreendesse, você já teria tomado a decisão antes. Acho que o importante é que, na medida em que existe uma denúncia, você investiga, apura. Se tiver inocente, pede desculpas", disse.
Eleições municipais
Na palestra, Lula falou também sobre a situação do PT em relação às eleições municipais de 2012. Segundo o ex-presidente, as disputas prévias do partido são um bom instrumento, mas não se fazem necessárias caso haja consenso em torno de um único nome. "É importante lembrar que a prévia foi proposta por mim para o PT. Portanto, eu não posso ser contra. Tem momento em que a prévia é importante e tem momento em que se pode fazer um acordo", disse.
Lula citou o exemplo de São Paulo, onde os senadores Eduardo e Marta Suplicy, além do ministro da Educação, Fernando Haddad, já demonstraram interesse em liderar a chapa petista. "O que temos em São Paulo é um bom problema, é um excesso de candidatos. São candidatos muito fortes", comentou.
Em entrevista ao jornal espanhol El País publicada na quinta-feira, Serra afirma que Lula "nunca deixou de estar em campanha", já que continua a atacar a oposição. "A probabilidade de Lula ser candidato nas eleições presidenciais de 2014 é muito alta", disse o ex-governador.
"O Serra deveria falar sobre o PSDB. Não consegue resolver os problemas e vem falar do PT. É demais, não é? O Brasil tem uma candidata em 2014 chamada Dilma Rousseff. Ela é presidenta do Brasil, vai fazer um governo extraordinário e só há uma possibilidade de ela não ser candidata, que é se ela não quiser", afirmou Lula nesta sexta-feira.
"O Serra está muito mais preocupado se ele é candidato ou não do que eu. Ele que se incomode com ele porque comigo, pode deixar que eu tomo minhas decisões. Quem foi presidente como eu fui, que fez o que fiz... Acho que já cumpri minha tarefa com esse País", disse Lula.
Voto em Serra
Lula também comentou a polêmica envolvendo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que recentemente admitiu ter votado em Serra nas últimas eleições presidenciais, e não em Dilma Rousseff. "Nunca me preocupei em perguntar aos meus amigos em quem eles votaram. Voto é uma coisa sagrada. É secreto. Cada pessoa vota do jeito que quer. Ele não foi convidado para meu governo pelo voto dele, mas pelo que ele queria fazer pelo Ministério da Defesa, afirmou Lula, ao lado de Jobim.
"Um homem da qualidade e da competência do Jobim era o único que eu via condições de construir o Ministério da Defesa, de aprovar o plano estratégico de defesa. Eu acho que isso foi feito. Está cheio de gente que votou no Serra, que votou em mim, que não gosta mais de mim, que gosta do Serra. A gente não tem que achar que quem não votou no Serra é pior do que quem votou no Serra", disse.
Crise nos Transportes
A palestra de Lula também teve espaço para declarações a respeito das denúncias de irregularidade no Ministério dos Transportes, que culminaram com a queda de Alfredo Nascimento. "Toda denúncia surpreende. Porque se não surpreendesse, você já teria tomado a decisão antes. Acho que o importante é que, na medida em que existe uma denúncia, você investiga, apura. Se tiver inocente, pede desculpas", disse.
Eleições municipais
Na palestra, Lula falou também sobre a situação do PT em relação às eleições municipais de 2012. Segundo o ex-presidente, as disputas prévias do partido são um bom instrumento, mas não se fazem necessárias caso haja consenso em torno de um único nome. "É importante lembrar que a prévia foi proposta por mim para o PT. Portanto, eu não posso ser contra. Tem momento em que a prévia é importante e tem momento em que se pode fazer um acordo", disse.
Lula citou o exemplo de São Paulo, onde os senadores Eduardo e Marta Suplicy, além do ministro da Educação, Fernando Haddad, já demonstraram interesse em liderar a chapa petista. "O que temos em São Paulo é um bom problema, é um excesso de candidatos. São candidatos muito fortes", comentou.
Terra
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