LIDERADOS POR PEDRO MALAN E COM FHC NO TIMÃO, ECONOMISTAS
TUCANOS SE REÚNEM PARA COMEÇAR A ESBOÇAR NOVO PROGRAMA ECONÔMICO DO PARTIDO
A turma do PSDB que entende de economia, e que também é muito boa no mundo dos negócios, reuniu-se ontem para discutir o futuro do Brasil, seus problemas e, principalmente, disparar alertas sobre os perigos presentes. Depois de muita conversa (fartamente exposta pelo jornal O Estado de S. Paulo), os ex-autoridades econômicas Pedro Malan, Gustavo Franco, Edmar Bacha, André Lara Resende e Pérsio Arida, liderados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, lançaram três propostas concretas.
A turma do PSDB que entende de economia, e que também é muito boa no mundo dos negócios, reuniu-se ontem para discutir o futuro do Brasil, seus problemas e, principalmente, disparar alertas sobre os perigos presentes. Depois de muita conversa (fartamente exposta pelo jornal O Estado de S. Paulo), os ex-autoridades econômicas Pedro Malan, Gustavo Franco, Edmar Bacha, André Lara Resende e Pérsio Arida, liderados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, lançaram três propostas concretas.
Essas propostas poderiam ser aplicadas à economia real, caso
o resultado das eleições de 2010 tivesse sido pró-Serra, o candidato tucano
derrotado pela presidente Dilma Rousseff. Elas indicam o que seria dos
brasileiros numa eventual vitória tucana nas eleições. Uma ampla defesa foi
feita pelo economista Pérsio Arida, hoje poderoso sócio do banco de
investimentos BTG Pactual. São elas, todas, de cunho neoliberal: mudar o
sistema de administração do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e
do FAT(Fundo de Amparo ao
Trabalhador) e, também, alterar o sistema de remuneração da poupança.
Segundo Arida, o FGTS e o FAT deveriam ser administrados
livremente pelo trabalhador. Nessa linha, obviamente, o patrão também teria
liberdade para recolher o recurso de acordo com a escolha do trabalhador. É
difícil imaginar, nesse cenário, algum trabalhador poupando recursos, em lugar
de usar o dinheiro extra para
consumo ou pagar contas. Hoje, o fundo é de “garantia” e não de investimento.
Em relação ao FAT, mesma linha neoliberal. Sobre isso, a
discussão é antiga. É a seguinte: pelo sistema de cálculo da remuneração da
poupança, o juro da Selic não pode cair muito, caso contrário, a caderneta vai
pagar uma remuneração maior que outros tipos de aplicação. Essa é uma boa
discussão, mas ainda está longe de ser necessária com a Selic acima de 12%.
O encontro dos tucanos que entendem de economia, muitos
deles pais do Plano Real, não registrou nenhuma linha sobre distribuição de
renda, nem investimentos sociais, muito menos programas de renda social.
com 247
http://asintoniafina.blogspot.com.br/2013/05/no-1de-maio-vale-lembrar-economistas.html
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