O que o Tijolaço antecipou sexta-feira, está chegando aos jornais agora. Os aumentos dos preços do etanol voltou a acontecer e já está “devolvendo” parte da baixa que a entrada “de sola” da Petrobras no mercado produziu.
Hoje é O Globo quem publica: “Os preços do álcool hidratado (combustível) continuam elevados, mesmo em plena safra da cana-de-açúcar. Na semana passada as usinas aumentaram em R$ 0,07 o preço do litro do álcool hidratado, uma alta de 7,15%, passando a vender o produto, sem impostos, a R$ 1,0844 o litro, contra R$ 1,0120 na semana anterior, mostra reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O GLOBO”.
O Globo está atrasado. O indicador diário do entreposto de Paulínia já tem o preço médio em 1,1745 por litro, numa alta de 6% desde sexta-feira, isso em plena safra. A moagem da cana está sendo administrada com o olho no preço e as distribuidoras estão com estoques baixos, obrigadas a comprar mais caro do que deveriam estar pagando, nesta época.
A ANP publicou duas minutas de documentos, para cumprir o período de 20 dias em “audiência pública”. Nada que produza resultados rápidos, embora a Agência tenha a “modéstia” de dizer que as minutas estabelecem “um novo marco regulatório” do etanol.
Aliás, nada na ANP é rápido. Nem quando a Presidenta baixa uma medida provisória, que é sinal de determinar providências urgentes.
PS. Logo após esta postagem, saiu o preço médio do dia, em Paulínia. E nova alta, agora de mais 1,53%, levando o preço para R$ 1,1925 por litro.
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