O Valor Econômico publica hoje matéria sobre os apuros em que se vê metida a Vale, acusada pelo governo da Província (Estado) de Mendoza de não cumprir os acordos de fazer compras locais para um projeto de mineração.
A empresa tem cinco dias úteis para apresentarum novo plano de investimentos para o projeto Potássio Rio Colorado, caso contrário, poderá perder a concessão da mina, localizada no município de Malargüe e comprada à mineradora Rio Tinto em 2009.
As obras civis, diz o jornal , “foram suspensas na sexta-feira, após autoridades provinciais terem detectado vários descumprimentos do acordo feito para a liberação do projeto”. A Vale planeja investir US$ 4,5 bilhões para produzir até 4,3 milhões de toneladas por ano de cloreto de potássio, insumo usado na fabricação de fertilizantes.
O subsecretário de Hidrocarbonetos de Mendoza, Walter Vásquez, diz que a empresa desrespeitou a especificação e os prazos de cada investimento em curso, além de violar o acordo conhecido como “Compre Mendocino”. Esse acerto previa a contratação local de 75% da mão de obra, além de “prioridade” a fornecedores de produtos e serviços da região. “Se a empresa não entende esse conceito, não nos interessa que desenvolva suas operações aqui.”
Ou seja, na Argentina eles não fazem negócio com quem compra tudo na China.
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