sábado, 7 de maio de 2011

O terrorismo econômico na mídia não se sustenta – 2




Um mês atrás publiquei um post sob este mesmo título, mostrando que o alarde que o jornal O Globo fazia em torno do número de falências de empresas não passava do mais descarado terrorismo econômico.


Hoje, a nota publicada pelo Jornal da Tarde, sem destaque, mostra que era isso mesmo:


“O número de falências decretadas de micro e pequenas empresas nestes quatro primeiros meses do ano é o menor desde 2005, quando foi editada a nova Lei de Falências. No período, o total de firmas falidas passou de 979 a 193, aponta indicador produzido pela Serasa Experian, empresa de informações de crédito.


De janeiro a abril de 2011, apenas 48 empresas por mês foram à falência no País. O motivo, explica o assessor econômico da Serasa Carlos Henrique de Almeida, é o bom momento da economia.”


A imprensa brasileira tornou-se uma máquina de propaganda e de desinformação, é muito triste dizer. Claro que há muitas e honrosíssimas exceções a esta regras, e não tenho dificuldade nenhuma em registrar aqui que não confundo jornalistas com linha editorial dos jornais.


A grande verdade sobre o papel dos jornais foi publicada muito discretamente por eles. Foi a afirmação da presidente da Associação dos Jornais de que, já que a oposição era fraca e desarticulada, era o papel da mídia ser a oposição.


Informar, assim, certamente não é.



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