terça-feira, 24 de maio de 2011

Oráculo: quando acaba a crise do Palocci ? Não tem resposta




A crise acaba quando o Aleluia parar de rir à custa do Cerra




Ligo para Oráculo de Delfos, ainda atônito e perplexo – diria o Mino Carta – com a sobrevivência do Tony Palocci.


Pergunto, assim, na lata:


- Oráculo, se você fosse a Dilma demitiria o Palocci ?


Silêncio do outro lado.


- Ouviu, Oráculo ? Se você fosse a Dilma, você demitia o Palocci ?


Nada.


Silêncio profundo.


- Alô, alô, Oráculo. Você ainda está aí ?


- Não tem resposta, ele diz.


- Como é que é ?, insisto, atônito e perplexo.


- Não tem resposta para essa pergunta.


- Por que ?


- Porque ela precisa de alguém que faça política por ela.


- Tá bom, mas, enquanto não acha, o Palocci desmoraliza o Governo.


- O problema não é só esse.


- Qual é ?


- É o Temer.


- Porque ela não confia no Michel Temer, é isso ?


- Não é só uma questão de confiança. É de competência. Ele não entrega a mercadoria.


- E aí, como ela sai dessa ?


- Se ela tivesse um vice competente, ajudava. Deixava o Palocci na jaula e tocava a política com outro.


- Bom, outro que podia fazer politica era o Ministro da Justiça, mas esse …


- Também não serve prá nada.


- E essa novela vai acabar ?


- O Palocci acha que resolve a crise calando a imprensa. Só a Carta Capital deu capa sobre o assunto, você viu ?


- Claro. A Veja, a IstoÉ, a Época fugiram do pau.


- Meu querido, se censura resolvesse crise, o Geisel tinha sido Imperador do Brasil.


- É, você tem razão. Mas, quando isso acaba ?


- Não tem resposta.


- Tá bom, desisto.


- Meu filho, a coisa mais importante do noticiário de hoje é aquela foto que você …


- Que foto ?


- A do milagre de Irmã Dulce, com o Serra todo atrapalhado com a capa de chuva.


- Ele é um jenio, Oráculo.


- Não, não é isso. Isso já se sabe. O melhor é a cara do Aleluia, morrendo de rir. A cara do Aleluia, meu filho, é a coisa mais engraçada do dia !


Clique aqui para ver o milagre de Irmã Dulce, que evitou o sufocamento do Cerra e a cara do Aleluia e a interpretação do Bessinha, analista de abortos.


Paulo Henrique Amorim



Nenhum comentário: