terça-feira, 17 de maio de 2011

Por enquanto, o catastrofismo deu chabu




A divulgação do Boletim Focus, hoje, mostrando que os grandes agentes financeiros reduziu, pela segunda vez consecutiva, suas previsões de inflação para o ano mostra que, pelo menos por enquanto, fracassou a tentativa de “forçar a mão” apostando no desgaste do Governo Dilma pelo discurso da “inflação galopante”.
Como se sabe, o “mercado” pauta a mídia, mas não acredita nela.


É verdade que, talvez ainda nos índices deste mês, os preços dos combustíveis e a contaminação que produziram nos setor de maior rapidez de transferência de preços – o de serviços – ainda mantenham as taxas em padrões relativamente altos.
Mas por aí não vai a onda, mais.


Se a coisa não desandar na Europa e Estados Unidos, teremos alguns meses de alívio e, portanto, condições de implementarmos algumas mudanças internas na economia, sobretudo na desoneração tributária, como vem sendo aventado.


É muito correta a ideia de transferir para o faturamento – tomado num conceito amplo, claro – a base de cálculo da contribuição previdenciária. Aliás, a tese nem nova é, data dos anos 70, quando a modernização dos processos produtivos e da prestação de serviços passou a requerer cada vez menos gente para realizar o mesmo trabalho e se colocou a simples, basilar e tão rara preocupação sobre “o que fazer, então, com as pessoas”.


Depois, com mais calma, vou entrar neste assunto.


Por hora, vamos é ficar de olho no comportamento da mídia e perceber por onde, agora, vai se dar o ataque.


Porque ele virá.



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